sexta-feira, 3 de junho de 2011

Causas para as previsões erradas do tempo


Não é novidade alguma que por várias vezes às previsões meteorológicas sejam equivocadas. Para que possam haver previsões mais de acordo com a realidade é preciso contar com um conjunto de elementos. Desde complicados modelos meteorológicos fornecidos por meio de satélites até profissionais que somem acentuada experiência na leitura dos dados colhidos através  dessas mesmas aparelhagens, possibilitando assim os fatores necessários para que hajam recursos suficientes para uma exata ou aproximada previsão climática.
Não faz parte da cultura dos governantes brasileiros a devida aplicação de recursos e incentivos a ciência meteorológica.Coma nas aquisições de parelhagens tecnológicas de ponta facilmente encontradas em países norte americanos ou europeus, viabilizando para que as estimativas do clima sejam as mais aproximadas possíveis da realidade do cotidiano.
Em relação às regiões Norte e Nordeste brasileiras soma-se ainda a dificuldade maior de se encontrarem em áreas notoriamente tropicais. Fazendo com que a dinâmica de chuvas e estiagens sejam de extrema instabilidade.Tomando como exemplo a Região Nordeste especificamente a cidade de Recife que por se encontrar no litoral, além de todos os outros fatores já mencionados, também passa por grande influência do oceano que é o  responsável por 70% dos fenômenos climáticos ocorridos.
A propiedade de energia dos trópicos aliada aos oceanos é tamanha que uma pequena condição favorável dos ventos transforma em poucas horas um dia ensolarado em um de muita chuva. Fazendo com que literalmente vá por "água a baixo" previsões feitas à 24 ou 72 horas de antecedência.
 
A variabilidade climática para possíveis mudanças no tempo em área tropical torna-se maior ainda quando são previsões para determinadas zonas ou bairros de uma cidade. Ocorrendo que em  bairros com o da Várzea situado na zona Leste de Recife sejam de 30mm de chuva enqunato no centro da mesma capital pernambucana  nada chuva.



Por: Marilane Spinelli.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Curados por mudanças


Foto/ Claudio Azerêdo
O Curado II, bairro de Jaboatão dos Guararapes, ainda falta muito para se tornar nobre. Contudo, melhoras já estão sendo vistas na região. Ruas do loteamento São Francisco, situado no bairro, começaram a ser pavimentadas. Quando chega a época de chuva, os moradores do local reclamam que os buracos e os alagamentos juntos á lama, dificultam a passagem em alguns pontos. Eslas Henrique, 20 anos, reclama que a Rua Argemiro Alves, onde reside, fica difícil para passar nessa época: “a rua fica cheia de lama quando chove. É necessário fazer um malabarismo para passar”, desabafou o morador. De acordo com as placas da prefeitura de Jaboatão dos Guararapes no local, as obras já estão começando. O custo será de R$ 308.319,96 e o prazo é de 120 dias para o término. A Rua Nossa Senhora da Conceição já está pavimentada e na Rua Francisco Serpas obras já estão em andamento. Sandra Leite, de 41 anos, que também mora no loteamento, na Rua Verde, diz que os moradores estão esperando há muito tempo pelo calçamento das ruas. “Eu moro aqui há quase vinte anos e ninguém nunca ligou para o local... ainda bem que a prefeitura está fazendo alguma coisa”, diz a moradora. Ela também reclama da distância dos transportes públicos. “Quando eu vim morar aqui, disseram que os ônibus entrariam no loteamento para buscar os passageiros, mas até agora...”, indignasse a residente que construiu, junto com o marido, o imóvel. Alguns moradores questionam a falta de lazer na região. Jean Igor, de 17 anos mora no curado III, bairro “colado” ao Curado II e reclama da falta de estrutura para o entretenimento nos bairros. “Na quadra quinze, poderia ser feito uma praça. Aqui no curado não tem um lugar para as crianças brincarem”, diz Jean.
O local possui um colégio público, o Simon Bolívar, que já foi visto como o pior colégio de Jaboatão dos Guararapes por questão de ensino e de estrutura. Lá os estudantes reclamam da falta de aula e da estrutura precária da escola. Na entrada, apesar da maioria terem se conscientizado com as placas proibindo, ainda possui lixo que os próprios moradores jogam, como se fosse um lixão. Em relação às paradas de ônibus, constantemente carros e caminhões param em lugares indevidos, atrapalhando assim, a chegada dos coletivos aos pontos. Foi feita uma obra, realizada por um vereador do local, no monumento em homenagem á bíblia, na Avenida Dolores Duran, onde também há uma parada de Ônibus. A restauração do local foi bem vindas pelos moradores. José Leon, 19 anos, disse que aprovou a restauração: “deixou o local mais agradável e com esses bancos colocados, ficou como uma praça”. Aspectos como segurança, saúde pública e lazer são sempre questionados por moradores de qualquer local. Algumas denúncias foram divulgadas. Cabem agora as autoridades junto á população buscar uma solução digna que incentive o progresso do bairro, que será passagem para o caminho da copa em breve.
Fotos e Texto por Claudio Azerêdo

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

 A Sardinha coletiva de todos os dias 


Praticamente já virou rotina. Todos os dias temos que enfrentar a superlotação no Terminal Integrado na PE - 15, em Olinda. Principalmente nos horários de pico entre sete a oito horas da manhã e cinco a sete  horas da noite, é assim. Segundo a Grande Recife, empresa responsável, a frota é maior nesses horários. Mas não é o que conta a estudante Vanessa Silva "a empresa não tem  ônibus suficiente. Saio cedo de casa porque sei que vou enfrentar essa guerra, para conseguir entrar no ônibus" desabafou.
A superlotação,além de gerar atraso ao passageiro, cansaço e stress , pode se agravar ainda mais. Pela agonia de ingressar no ônibus, ou melhor, na famosa "sardinha", chamada pelos passeigeiros. Muitos usuários não conseguem entrar no coletivo, gera a impaciência do motorista , que por sua vez, fecha a porta do transporte porque já está em cima da hora . E muitas vezes, ainda há alguém entre uma porta e outra que acaba saindo machucado. Um dia dentre tantos como esse, já presenciei braço, cabelo, bolsa e até parte do corpo imprenssado na porta.
Mas, além disso, vale ressaltar a má educação também dos passageiros. Tem aqueles cara de pau, que entram como se estivessem na fila, ou já chegam empurrando ou aqueles que conhecem alguém da fila e já chegam cumprimentando e isso sem olhar para trás, porque sabem que vão ser "massacrados" só com os olhares de quem está apelando para ir sentado.
E existem outros que param para pedir informação, ou comentar  algum assunto do dia, só para furar fila.
Porém, são tantas insatisfações que para completar, a Grande Recife ainda aumenta a passagem o da tarifa do anel A, responsável por 80% do deslocamento dos cerca de 1,85 milhão de passageiros todos os dias no Grande Recife, passa de R$ 1,85 para R$ 2,00. Enquanto o anel B passa de R$ 2,80 para R$ 3,10. A passagem do metrô passará dos atuais R$ 1,40 para R$ 1,50. Tento um aumento 8,66%. (Dados do Consórcio Grande Recife).
Mas, vale mais um questionamento por que é que o anel B obteve um aumento de R$ 0,30 enquanto que o A R$ 0,15 ?ou seja o dobro do valor.
E quem sofre principalmente com o aumento da passagem são os estudantes, os quais, junto com a União Nacional dos Estudante - UNE   já fizeram vários protestos no centro do Recife que posteriormente chegaram a se reunir com a Grande Recife e o governo, mas nada foi resolvido, só promessas. Se pelo menos com o aumento da passagem adicionassem mais ônibus, para amenizar a superlotação.
Texto, vídeo e fotos por
Larissa Souza